Campanha “O rio Correntina é nosso” ganha força no facebook

 Campanha “O rio Correntina é nosso” ganha força no facebook

Em busca de mais força em defesa do rio que corta a cidade de Correntina (BA), várias pessoas iniciaram uma campanha no facebook contra a exploração criminosa da vegetação do cerrado e das águas do Rio Correntina. Na campanha, as pessoas aparecem com um folha escrito “O Rio Correntina e Nosso”. A mobilização tomou conta da timeline da rede social nesta sexta-feira (13) e pelo andar da carruagem, o número de participantes deve aumentar durante todo final de semana.

O movimento reforça a grande mobilização que foi realizada em Correntina, no último dia 7 de novembro na cidade. Na ocasião centenas de pessoas foram às ruas em defesa daquele que é, com certeza, o maior patrimônio, não só da população correntinense, mas de toda região Oeste.

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Em um dos post, a jovem Carolina Cézar pede que os amigos participem da campanha. “Para que a nossa luta ultrapasse os limites da cidade,estou desafiando vocês. Água é vida’, disse.

Arthur Bezerra foi mais incisivo. “O rio de nossa terrinha está correndo sério risco de secar, tudo isso em razão do descaso do governo do Estado que concedeu inúmeras licenças sem qualquer tipo de atenção no tocante a devida proteção ambiental”, destacou.

matutar-correntina-allanOutro jovem correntinense que também postou a mensagem foi Állan Phelipe Barbosa Neves. No texto ele denuncia. “Correntina é cortada por um rio ameaçado de extinção por causa do crescimento desenfreado do agronegócio, e pelas outorgas concedidas pelos órgãos competentes’, questiona. 

A quantidade de fotos no facebook só aumenta e seria impossível colocar todas as imagens aqui no matutar. Para acompanhar as novidades da mobilização acesse a página da campanha no facebook.

A situação é grave

Os rios da região estão sofrendo com os danos ambientais causados pela exploração predatória dos recursos naturais do cerrado.

Com risco de secar, o rio está com nível da água bem abaixo do normal. A principal causa disso, segundo os próprios moradores são as agressões sofridas pelo cerrado por conta da instalação de grandes grupos de agronegócio na região. Segundo denúncia do vereador Maradora, que esteve na Fazenda do Grupo Sudotex, a empresa pretende abrir 17 poços artesianos de alta vazão para encher 10 piscinões já abertos. No vídeo, o apelo é para que o Ministério Pública da Bahia (MPBA) entre com ação contra o empreendimento.

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