Plínio afirma que é candidato, mas o PT quer continuar na cabeça
O vice-prefeito de Santa Maria da Vitória (BA), Plínio Leite (PSD), está mesmo determinado em ser candidato a prefeito nas eleições de outubro. Ele, inclusive, vem trabalhando bastante para que o vice seja do Partido dos Trabalhadores. A situação não está nada fácil no grupo político do atual prefeito Padre Amário (PT). Tanto é que até agora o martelo de quem será o candidato à sucessão municipal não foi batido.
Uma sinuca de bico. Se por um lado o prefeito Padre Amário precisa defender o partido dele, no caso o PT, por outro não pode deixar o maior aliado sozinho. Além disso qualquer conflito pode rachar o grupo e a situação pode se complicar ainda mais. Você, aí de fora, consegue imaginar o tamanho da batata que está assando na mão do prefeito?
A bem verdade é que o PT não conseguiu emplacar nenhuma pré-candidatura consistente até o momento, fato que fortalece o nome de Plínio.
Jervalino Bispo, filho da comunidade de São João e ex-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal chegou a ser cogitado, mas não decolou. O vereador Benilson Ataíde colocou o nome à disposição, mas não ganhou consistência é o vereador já decidiu que não subirá no palanque do PT em Santa Maria. Ele critica a condução do processo de escolha dentro do partido. Benilson tem se aproximado bastante do PCdoB e pode acompanhar o partido no projeto de lançar candidato a prefeito. Em outro post vamos falar isso com mais detalhes.
Um nome que poderia ocupar espaço na discussão e do médico pediatra, Dr. Lino, no entanto apesar da pré-candidatura dele ser um desejo de parte do PT, o nome não foi confirmando ainda. Segundo informações de pessoas próximas ao prefeito de Santa Maria, Lino já teria sido escolhido pela Executiva Estadual, padre Amário e outros integrantes do PT municipal em Salvador. Lino, no entanto, não confirmou esse encontro.
A questão toda é que Plínio não pode mais ser vice e o PT não quer deixar a cabeça. Plínio se não for candidato a prefeito, das duas umas: ou se candidata a vereador ou fica de fora do processo eleitoral. Essa equação está difícil de fechar. Além da grande rejeição do governo municipal por conta dos atrasos de salários e demais problemas da gestão, a falta de definição do candidato dificulta, ainda mais, a vitória do candidato do governo nas urnas em outubro.