Se você vai viajar para Bahia pela BR 349, cuidado com as crateras
No último dia 19 de dezembro de 2015, reuni a turma, enchi o porta-malas do carro e sai rumo à capital do meu mundo: Santa Maria da Vitória (BA). Já sabendo da situação critica da BR 349 e que iria encontrar muitos buracos pela frente, tomei bastante cuidado para não ficar no prego em plena viagem de Natal.
De Brasília até o Posto Rosário, na divisa da Bahia com Goiás, as pistas estão em ótimas condições e a viagem foi super tranquila. Ao entrar na BR 349, logo após o trevo do Rosário, para minha surpresa a rodovia estava razoável, os buracos haviam sido tampados. Mas a alegria durou apenas 90 km, logo após o Posto Nova Itália – que fica na metade do trecho entre o Rosário e Correntina – os buracos começaram a surgir. Foi questão de 10 km somente para enfrentar as primeiras crateras, porque não eram mais buracos não, eram verdadeiras armadilhas para a morte. Para passar pelos buracos era preciso deixar o carro cair neles devagar para depois sair. Qualquer velocidade acima de 10 km/h era prejuízo na certa. São mais de 40 km de asfalto misturado com chão batido, não tem para onde correr, o jeito é enfrentar.
De junho para cá, duas coisas mudaram: tamparam os buracos entre o trevo do Rosário e posto Nova Itália. Mas em contrapartida, os buracos próximos à Correntina só aumentaram. Perdi a conta da quantidade de carros que encontrei com pneus estourados no caminho.
No inicio deste mês de dezembro, o Governo da Bahia assinou o termo transferência da BR 349 para o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). Segundo informações do órgão federal e post publicado aqui no matutar, as obras de recuperação só vão começar depois do Carnaval 2016. Até lá, se você quiser visitar a terrinha, vai ter que preparar o coração e encher o peito de coragem para passar pelos buracos.
Veja um resumo da viagem em vídeo
Por Maurizan Cruz
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